A virtuosa mãe de Hudson Taylor
- irmãs em cristo
- 21 de mai. de 2018
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Desde a sua infância Amélia foi reconhecida pela sua natureza criativa. Aos quinze anos teve que deixar a escola e ajudar a sustentar a família. Isto foi uma providência de Deus, pois se ocupou como professora, durante três anos, na escola doméstica para três meninos. Isto serviu de treinamento para o seu futuro lar.
Teve duas virtudes que praticou desde a sua juventude que a fizeram ser amada por muitos: pensar no bem-estar de outros e a sinceridade (uma vida sem pretensão).
Era de linda aparência, tinha vários talentos e era inteligente. Contudo, a sua vida caritativa a ajudou a não desejar a própria proeminência; antes preferiu que outros fossem admirados. As mesmas qualidades eram demonstradas amplamente no seu próprio lar, bendizendo aos seus filhos e a seu marido. Da mesma forma, a submissão e a reverência para com seu marido adornaram o seu casamento e abençoaram os seus filhos durante seus anos de formação.
A sua disciplina benévola trouxe estabilidade e felicidade aos seus filhos. Sempre foi sensata e constante em toda direção e correção que lhes deu. Dizer “sensata” não quer dizer que era inconsistente: o que ela dizia era o que realmente procurava pôr em prática.
Por causa das circunstâncias de pobreza que sofreu as vezes, os Taylor não puderam contratar empregadas. Amélia tinha somente uma ajudante para os quefazeres da casa, asim os pais conseguiam cuidar por si mesmos de seus filhos. Parece que realmente não o queriam assim, mas se tornou uma grande bênção para Hudson: seus pais foram seus amigos e acompanhantes, e assim ele esteve debaixo de sua amável supervisão. A mãe trabalhava com ele e o ensinou e cuidou, chegando a ser o sol e o centro durante a sua vida infantil.
Ela teve a capacidade de ensinar-lhe acerca da obediência de forma completa: uma só vez foi-lhe dado cada mandamento, de tal maneira que entendeu que deveria cumprir em absoluto. Por exemplo: se ela dizia “Apronte-se para jantar.”, queria dizer que estava incluido lavar as mãos, mudar de camisa, pentear-se e sentar-se a mesa antes que o papai se sentasse. E, não necessitou dizê-lo várias vezes; era cumprido imediatamente.
Ficou conhecida por ter uma casa ordeira, como disse o refrão: “Um lugar para tudo e tudo em seu lugar.” Hudson se criou em tal santa harmonia. Os brinquedos eram sempre colocados em seus devidos lugares antes de iniciar outra atividade. O dormitório era sempre limpo e ordenado antes de sair para o café da manhã. Estas tarefas tornaram-se fáceis para os filhos, pois viram o constante exemplo de sua mãe. Somente com a prática da diligência pôde manter tal ordem em seu lar. Tinha que trabalhar todo o dia para poder cumprí-la. Deveras, ela foi uma mãe e esposa do “tipo de Provérbios 31”, e o jovem soldado missionário que treinava se beneficiou grandemente de todos os seus virtuosos caracteres.
Como um sinal de submissão para com o seu marido, usou o véu todo o tempo. Estudando a sua vida e a história do primitivo metodismo, percebe-se que todas as cristãs de seu tempo fizeram o mesmo desde o dia do casamento. Tão logo se perderam os princípios bíblicos em somente duas gerações! Que Deus nos mantenha vigilantes na nossa própria época!
Fonte: www.elcristianismoprimitivo.com
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