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ANA - Uma mãe dedicada

  • Foto do escritor: irmãs em cristo
    irmãs em cristo
  • 8 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Em meio ao materialismo e crueldade de Israel no período dos Juízes, Ana se destaca como uma mulher de fé. Partindo de sua casa nas colinas ao norte de Jerusalém, Ana havia ido a Siló, o centro nacional de adoração. A tristeza em seu coração e a persistência de sua oração contrastam nitidamente com a corrupção predominante no culto liderado pelos filhos de Eli. (1Sm 2.12-17). vida pessoal de Ana era marcada pelo desespero de não ter filhos e a tentação de não ceder às provocações irritantes de Penina. Sua oração demonstra abdicação, pois Ana pede um filho que ela possa apresentar a Deus para servir-lo (1Sm 1.11). Não há dúvidas de que Ana era amada e valorizada por Elcana como mulher e esposa, apesar de não ser mãe. Porém, nem mesmo o amor profundo de um marido dedicado era suficiente para acalmar a inquietação interior de Ana e compensar o seu anseio por ter um filho (v.8). O desespero intenso é tão evidente nas orações de Ana que Eli, o sacerdote idoso, a acusa de embriaguez. Mas de suas orações e lágrimas nasce um voto. Na verdade, Ana faz um pacto com Deus: prometeu devolver-Lhe a vida preciosa do filho que talvez Ele lhe concedesse. Deus honra esse ato ousado e decidido de Ana.


Sua fé é recompensada, e seu filho recebe o nome de Samuel (hebr. Shemu’el, “ouvida por Deus”), pois “do Senhor o pedi” (1Sm 1.20). Segundo o costume da época, Ana provavelmente amamentou o menino por alguns anos, teve tempo de lhe transmitir seu espírito de profunda reverência e devoção e também de formar um vínculo profundo com seu filho. Ainda assim, ela cumpriu sua promessa ao Senhor e mandou o menino, ainda muito jovem e impressionável, para Siló, um centro de adoração corrompido. Do ponto de vista humano, a decisão de Ana parece beirar a insensatez, mas, na realidade, foi um ato de sacrifício piedoso. Seu compromisso era com Deus; ela havia combinado com o Senhor que esta seria sua dádiva. Com um discernimento profético, Ana semeou bênçãos para a geração seguinte, conforme havia prometido.


Samuel cresceu e se tornou o último juiz de Israel e um excelente profeta que ungiu os dois primeiros reis de sua nação. Foi um líder espiritual de grande importância que conduziu Israel de volta a Javé. Sua mãe, Ana, teve parte nesse despertamento espiritual quando confiou em Deus, deixando para toda a posteridade um exemplo de devoção determinada em seu papel de mãe.

Fonte: Bíblia da Mulher / Editora SBB / Linguagem RA.

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