Ana - Uma profetisa fiel
- irmãs em cristo
- 27 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

Ana, filha de Fanuel, tinha 84 anos e era viúva havia muitos anos. Ana fazia parte do corpo de obreiros que residia no templo de Jerusalém e se dedicava continuamente ao serviço. O texto não indica porque ela é chamada de “profetisa”. Seu marido, cujo nome não é mencionado, pode ter sido profeta, ou talvez ela mesma tenha se dedicado a louvar e a dar testemunho ou até mesmo a prever acontecimentos futuros sob a inspiração divina. Ana era uma mulher por meio de quem Deus falava. Como descendente da tribo de Aser, Ana esperava pelo Messias, conforme tinha profetizado os profetas Isaías (Is 9.6) e Miquéias (Mq 5.2).
Quando trouxeram o bebê Jesus ao templo para apresenta-lo ao Senhor, cerca de um mês após o seu nascimento, Maria e José ofereceram seus sacrifícios Conforme a Lei. O bebê havia sido circuncidado no oitavo dia, provavelmente em Belém. Agora, os dias de purificação de Maria estavam completos (veja Lv 12.4). Enquanto estavam no templo, um homem piedoso,chamado Simeão, foi levado até lá pelo Espírito Santo e, aproximando-se deles, tomou o menino nos braços.
Ana viu Simeão orando com o menino nos braços e, em seu coração, sabia que o Messias havia chegado. O modo como Lucas descreve Ana ajuda o leitor a compreender o respeito e a veneração que ela inspirava. Uma vida inteira de orações e jejuns tornou suas observações dignas de serem registradas. Ela, reconhecida profetiza, confirmou o dom divino da redenção, e suas palavras alcançavam a todos os que esperavam a salvação (Lc 2.38).
Ana personificou, em sua época, aqueles que “servem o Deus vivo e verdadeiro, e... aguardam dos céus o seu Filho” (1Ts 1.9-10). Ela é modelo para nós, pois devemos viver como Ana viveu “no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.12-13).
Fonte: Bíblia da Mulher / Editora SBB / Linguagem RA.
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