Rute - Uma fiel moabita
- irmãs em cristo
- 6 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

Rute, a moabita, cresceu nos planaltos do sul do rio Arnom, provavelmente numa nação polígama sendo adoradora do falso Deus Quemos.
Uma família hebréia mudou-se de Belém para Moabe, e eles eram diferentes. A mãe Noemi, era tratada com respeito por seu marido Elimeleque.
Rute, cuja mão foi pedida em casamento por um dos filhos dessa família, Malom, foi assim introduzida a um relacionamento próximo e de aprendizado com essa mulher sábia e estável, a quem ela passou amar e a admirar. Rute e sua cunhada, Orfa, ligaram-se afetivamente a Noemi. As três mulheres ficaram ainda mais unidas quando seus maridos morreram.
Noemi ouviu dizer que a fome em Belém havia passado e quis voltar para casa. Ela instou suas noras a voltarem as suas respectivas casas, onde estariam, então, livres para se casarem novamente. As duas jovens queriam ficar com ela, mas depois de uma despedida comovente, Orfa cedeu e voltou para casa.
Rute, porém a pegou-se a Noemi. Seu nome é uma contração do hebraico Ruth, do radical que quer dizer “visão”, significado “algo que é digno de ser visto” ou, possivelmente, “amizade”. Rute compreendia que mudar-se para Belém significaria renunciar totalmente a herança cultural e passar o resto da vida como estrangeira. Seu voto a Noemi é uma das declarações mais belas de compromisso da história (Rt 1.16-17).
A chegada das duas mulheres a Belém marcou o começo de uma nova vida para Rute. Ela trabalhou nos campos de cevada de Boaz, um parente de Noemi, rebuscando as espigas deixadas nos cantos para os pobres. Os feixes de grãos eram colhidos e debulhados com uma ferramenta manual pesada feita de madeira; então, com um grande garfo, os grãos eram jogados para o alto, a fim de que o vento levasse embora a palha. Muitas mulheres pobres flertavam com os ceifadores e tentavam roubar grãos, mas Rute logo adquiriu a reputação de ter tamanha honestidade e integridade, que foi elogiada pelo dono dos campos.
Seguindo o sábio conselho de sua sogra, a humilde de Rute conquistou o respeito e, mais tarde, o amor do parente de Noemi, Boaz que comprou a propriedade de Noemi e tomou Rute como sua esposa. Ao fazê-lo, Boaz tornou-se um resgatador (veja Lv 25.25).
Rute destacou-se na história como modelo de caráter feminino, dispondo-se, com alegria e confiança, romper com seu passado tomando por base a revelação de Deus, ensinada a ela por sua sogra amorosa. Deus usou a fidelidade de duas mulheres simples para cumprir seus planos extraordinários: ele proveu pão para duas viúvas com a colheita de Rute; proveu segurança à jovem viúva por meio de seu casamento com Boaz; proveu posteridade para Noemi por meio de Obede, o filho de Rute e Boaz; Deus prover um grande rei para Israel e até mesmo o Messias por meio dessa mulher gentia.
Fonte: Bíblia da Mulher / Editora SBB / Linguagem RA.
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