Marta – Uma anfitriã muito ocupada
- irmãs em cristo
- 20 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

Jesus visitava com frequência, a casa de Marta. Aparentemente, ela era solteira, não se sabe se por escolha própria ou não, e morava com os irmãos Maria e Lázaro. O comentário de João mostra que Jesus tinha profundos os laços de amizade com a família de Betânia (Jo 11.5). Marta parecia sentir prazer em exercer o dom da hospitalidade e gozar as prerrogativas de sua provável posição de irmã mais velha.
Três cenas revelam o temperamento decidido de Marta, que o senhor enfrentou com carinhosa firmeza, conforme registrado por Lucas (Lc 10.41-42). A irritação de Marta com sua irmã levou-a a um confronto com Jesus, pois na verdade, ela o responsabilizava pelo fato de Maria não a ajudar nas tarefas da casa. A resposta amorosa que ele lhe deu não foi uma crítica à preocupação de Marta com serviço, nem uma rejeição à sua hospitalidade zelosa e generosa. Ele pediu simplesmente para que ela realize as suas prioridades, colocando em primeiro lugar os valores eternos e não as necessidades mais imediatas. Além disso, ele sugeriu que ela deixasse Maria decidir sozinha o que fazer.
Meses depois, Lázaro ficou doente e quando Jesus estava longe. Embora as irmãs tivessem logo mandado avisar o que estava acontecendo, quando o Senhor chegou a Betânia, Lázaro já estava morto e enterrado havia quatro dias. Contrariando o costume, que obrigava as mulheres a ficar em casa durante o luto. Marta resolveu ir ao encontro de Jesus, quando este já estava perto da cidade. Ao encontra-lo, chegou a sugerir que Jesus fosse o culpado pela morte de Lázaro, porque tinha demorado a chegar a Betânia (Jo 11.21). No entanto, demonstrou grande fé ao reconhecer que Jesus tinha poder sobre a morte (v. 22). Quando Jesus explicou que ele era a ressurreição, ela concordou e viu a imediata manifestação de sua fé na ressurreição do irmão (v. 44).
João registrou um terceiro episódio que trata do caráter de Marta (Jo 12.2). O simples fato de Marta assumir os deveres da hospitalidade confirma, mais uma vez, que seus talentos incomuns estavam sendo usados. Sem dúvida, ela havia se tornado uma discípula em quem o poder de Deus se manifestava pela prática do serviço. Jesus e muitas outras pessoas necessitavam do alívio e do descanso físico que a calorosa hospitalidade Marta podia suprir. Ela não considerava as suas responsabilidades domésticas como um trabalho penoso e sem valor, e é óbvio que amava seu lar, e ficava feliz em dedicar suas energias ao eficiente governo de sua casa. O exemplo de Marta deve estar sempre a nossa mente para nos lembrar que toda mulher deve procurar manter o equilíbrio entre a comunhão com a família e o trabalho necessário para atender suas necessidades terrenas.
Fonte: Bíblia da Mulher / Editora SBB / Linguagem RA.
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